Fim de semestre, aquela hora em que você senta, respira fundo e pensa: "Putz, tô cansada". Um momentinho de ligeira falta de fé no mundo e nas pessoas, de uma rotina que te suga de um jeito tão maçante e inútil que te faz pensar que...
Não só em SP, no mundo inteiro! Bate aquela vontade de ficar quietinha, sem precisar resolver mais nenhum problema. A solidão se torna um desejo melancólico e doce.
E nessa solidão, mergulhar dentro dos próprios pensamentos, sem precisar dar aviso prévio. De repente, agora que a consciência está no mais fundo aconchego, sem a interferência de nada, nem de ninguém, a melancolia se transforma em tranquilidade. Tranquilidade que traz consigo um fiozinho de esperança. Delicado, mas inteiro. O abismo já não parece mais tão grande.
Solta-se um suspiro. "Ok, acho que fiz tempestade em copo d'água", ainda dá pra aguentar mais um pouquinho. Deve ter sido uma mini-crise de desânimo ou coisa parecida. Ter essa fonte de tranquilidade que renova e acalma já deixa o tempo menos chuvoso.
Paula Nishizima - Sensibilidade
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