Amar os animais e zelar por seu bem estar é se preocupar
também com a saúde do homem. O abandono de bichinhos de estimação é grande em
países emergentes como Brasil e China, por exemplo. Esse é mais um dos
problemas sociais que crescem junto com a economia e depende quase que
exclusivamente da conscientização dos humanos. Cães e gatos que vagam pelas
ruas vieram de algum lugar e por eles, teoricamente, existe um responsável.
A guarda de um animal, seja ele de grande ou de pequeno
porte, requer informação ao dono e respeito com o animal. O descuido proposital
é passivo de multa e denota falta de compaixão por um ser mais fraco, nesse
caso, a consciência deve doer no bolso mesmo.
Em comunidades carentes a eutanásia é a solução para acabar
com o sofrimento de animais doentes que precisam de tratamento, mas seus donos
não possuem condições nem mesmo para comprar a ração de cada dia. O valor de
uma consulta particular pode ultrapassar R$ 100, sem falar nos remédios e
possíveis tratamentos de doenças que geralmente são ocasionadas por má
alimentação, vermes e machucados. Tem gente que dá todo dia arroz pra cachorro
e polenta pra cavalo, não é maldade, é reflexo de carinho abundante, mas de
dinheiro escasso, motivo que leva as pessoas a desistirem de cuidar de seus
animais e optarem por sua morte.
Lá na China, a preocupação com o abandono e com a
disseminação de zoonoses já está entre as políticas urgentes de saúde pública.
Foi criado um mecanismo que controla e cadastra as pessoas que possuem animais,
mas antes de levar o bichinho para casa, cada pessoa deve passar por um curso
de dois dias. O caminho encontrado por eles foi a educação, qual será o
nosso?
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