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terça-feira, 22 de maio de 2012

Guarda responsável




Amar os animais e zelar por seu bem estar é se preocupar também com a saúde do homem. O abandono de bichinhos de estimação é grande em países emergentes como Brasil e China, por exemplo. Esse é mais um dos problemas sociais que crescem junto com a economia e depende quase que exclusivamente da conscientização dos humanos. Cães e gatos que vagam pelas ruas vieram de algum lugar e por eles, teoricamente, existe um responsável.

A guarda de um animal, seja ele de grande ou de pequeno porte, requer informação ao dono e respeito com o animal. O descuido proposital é passivo de multa e denota falta de compaixão por um ser mais fraco, nesse caso, a consciência deve doer no bolso mesmo.

Em comunidades carentes a eutanásia é a solução para acabar com o sofrimento de animais doentes que precisam de tratamento, mas seus donos não possuem condições nem mesmo para comprar a ração de cada dia. O valor de uma consulta particular pode ultrapassar R$ 100, sem falar nos remédios e possíveis tratamentos de doenças que geralmente são ocasionadas por má alimentação, vermes e machucados. Tem gente que dá todo dia arroz pra cachorro e polenta pra cavalo, não é maldade, é reflexo de carinho abundante, mas de dinheiro escasso, motivo que leva as pessoas a desistirem de cuidar de seus animais e optarem por sua morte.

Lá na China, a preocupação com o abandono e com a disseminação de zoonoses já está entre as políticas urgentes de saúde pública. Foi criado um mecanismo que controla e cadastra as pessoas que possuem animais, mas antes de levar o bichinho para casa, cada pessoa deve passar por um curso de dois dias. O caminho encontrado por eles foi a educação, qual será o nosso?       

                                                                                                                                                 Elisa Schneider



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