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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Custo de oportunidade


Depois de MUITO tempo sumida com essa correria toda de provas e trabalhos, vim trazer uma dúvida a vocês: custo de oportunidade. Sim, eu entendi um pouco da matéria de economia (risos). 
Desde o começo deste ano, tenho pesado minhas escolhas, afinal, cada escolha acarreta em uma perda. Isso acontece muito com relação a estar em casa no fim de semana e ter que escolher, por exemplo, entre ficar em casa ou ler aquele livro de 1513598310130 páginas que é para daqui um ou dois dias.
É tão difícil fazer escolhas assim que o peso deve ser colocado bem certinho na balança: passar a noite com seus amigos e correr o risco de ir mal no seminário ou ir bem na prova do livro e deixar de encontrar uma turma que raramente se reúne?
O fato é que, infelizmente, a gente não consegue se desdobrar e fazer tudo. É por isso que eu saí, há quase um mês, do meu estágio: não estava tendo tempo para nada (mesmo). Nem ler os livros do bimestre eu estava conseguindo porque quando tinha tempo estava cansada. Estava vivendo para o Tela UN e a minha única preocupação era se eu ia conseguir pautas para o dia seguinte para o jornal ficar bom.
Para ajudar, minha amiga está grávida do meu afilhado e eu não consigo dizer não a ela. Onde ela quer ir eu vou junto porque eu quero vê-la bem e estar pertinho do baby. Sei que parece exagero isso, mas estas são as últimas vezes que ela vai poder sair sem se preocupar por ter uma criança dependente dela em casa e eu vou fazer as vontades dela porque amigo é pra essas coisas.
E são escolhas assim que me levam a crer que ter vida social, às vezes, é mais importante que tirar um dez em uma prova. Não creio que para aprender a gente tenha que se sacrificar tanto. Qual a graça de se matar horrores sem conseguir ser feliz ao mesmo tempo? A vida é doce e deve ser vivida galera!
Encontrei essa imagem pelos Faces da vida e ela me fez refletir sobre isso de custo de oportunidade (não, eu não vou explicar o que é porque vai dar muito trabalho). Sabe qual a conclusão a qual cheguei? Que se eu deixar de fazer o que eu realmente quero, ou adiar, pode ser que esse futuro no qual eu pensei nem chegue.



Vamos viver mais, sair mais, se divertir mais. Vamos pesar nossas escolhas e nos sacrificarmos um pouquinho. Dormir demais e deixar de lado oportunidades boas não está com nada. Vamos ser felizes porque nossas amizades precisam de nós e nós precisamos dela. Assim como nossa família que acabamos deixando de lado pela tal falta de tempo.
Que tal se desinternar do seu quarto ou dos estudos mais que aprofundados e, ao invés de um 10, tirarmos um 8/7 só para variar um pouco? Só não vale tirar nota vermelha ein! 

Beijoks, Isa. :)

3 comentários:

  1. É bem assim mesmo a vida, pessoas (filha incluída): escolhas, escolhas, escolhas. Escolher se queremos o azul ou preferimos o rosa; se nos enchemos de roupa ou se preferimos passar um pouquinho de frio e vamos com roupa mais leve. Se dizemos não a alguém porque naquela hora não dá ou ficamos com remorso por isso. Se... se... se... e, ao final, nem nunca ter certeza se a escolha foi a acertada. A única coisa certa, entretanto, é que não se pode deixar de escolher. Nem que seja a coisa errada, às vezes.

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  2. Olha só Custo de Oportunidade! Bacana! Um livro tem um custo de oportunidade ALTO, muito rico, que pode ser aproveitado em um outro momento, um livro não acaba, não some (reservado desastres iguais ao da biblioteca de Alexandria ou outros kkk). Por isso você pode voltar a buscar por aquilo. Agora quando você envolve pessoas, essas, infelizmente estão de passagem, todos nós estamos, então temos que aproveitar ao máximo e ir pelo nosso senso biológico.

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